Sempre atentos e preocupados com o desenvolvimento técnico e militar dos demais países, os E.U.A, procuram monitorar e, se possível, retardar, comprometer ou inviabilizar essa evolução.
Por detrás deste permanente interesse dos Estados Unidos, está, sem sombra de dúvida, a questão da manutenção da hegemonia técnico-militar que exerce no plano mundial, o que lhe permite actuar e realizar acções com a convicção de não correr risco de ter uma contraposição que comprometa os seus planos e dos seus aliados sempre para o êxito do seu projecto geoestratégico, neste caso na África Austral.
Para reflectir, importa referenciar que de acordo com o The Washington Time, que cita fontes diplomáticas asiáticas, a Coreia do Norte fornece meios militares e treinamento às FAA, no que considera uma clara violação das sanções impostas pelas Nações Unidas.
A assistência inclui motores marítimos e peças de reposição para barcos de patrulha norte-coreanos vendidos à Marinha de Guerra angolana nos últimos seis anos.
Além disso, instrutores militares norte-coreanos treinam a UGP, Unidade da Guarda Presidencial angolana.
Segundo as fontes com acesso a detalhes deste apoio, a empresa norte-coreana, Saengpil Associated Co., especializada em motores de navios, envia com frequência para Angola motores e peças de reposição para os 18 barcos de patrulha que foram construídos e vendidos à Angola desde 2011.
Deste modo, uma questão importa colocar: o Departamento de Estado norte-americano está, de facto, preocupado com a alegada violação das sanções impostas à Coreia do Norte pelas Nações Unidas ou com a parceria e cooperação existente entre ambos países com vista ao desenvolvimento técnico-militar das FAA?
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