Entre as várias notícias
difundidas pelos vários órgãos de imprensa, sem sombra de dúvida, o realce
recai para a presença de José Luís
Barceló Mezquita (JLBM), jornalista, escritor e professor da Faculdade
de Ciências Políticas e Sociologia de Madrid, em Angola a fim de realizar um Seminário de Capacitação de Quadros da UNITA.
Ao que se veio a constatar,
na verdade JLBM deslocou-se
à Angola com o objectivo de realizar várias reportagens a convite da UNITA, que para obter visto, Isaías
Samakuva teve pessoalmente que mentir o Cônsul – Geral de Angola em Madrid apresentando o
jornalista como Prelector do referido seminário que decorreu entre 25 de
Fevereiro e 15 de Março, em Luanda.
Uma vez que existem vários jornalistas estrangeiros em
Angola que realizam livremente a sua actividade sem qualquer impedimento das autoridades angolanas, o que levou Isaías Samakuva a fazer recurso a mentira para auxiliar JLBM a realizar tais reportagens?
A presença encoberta e dissimulada de JLBM, estranha pelo facto de este ter comparticipado
na mentira para a obtenção de visto e de ter enganado o jornal digital “El
Mundo Financiero” para o qual enviou um texto deixando claro que se deslocaria à
Angola na qualidade de enviado especial desta publicação.
Tais reportagens traduzem-se, certamente num
levantamento efectuado por ambos, cujo conteúdo ainda que desconhecido, é tido como
sendo parcial e, em nosso entender, visa tão-somente alimentar toda uma
campanha mediática feita contra o Executivo angolano a partir do exterior no
sentido de deturpar e confundir a diáspora e a opinião pública internacional
sobre a realidade angolana.
Esta parcialidade e falta de isenção de JLBM que nos referimos, foi criticada pela Associação de
Imprensa de Madrid, da qual é membro, tendo em conta o facto apenas se ter dedicado apenas
a revelar a posição da UNITA e de não ter passado a versão do Governo angolano,
de outros partidos da oposição ou de figuras independentes.
A UNITA e seus pares ocidentais conhecidos, inspirados em
acontecimentos que ocorreram noutros países, têm procurado de diversas formas
criar um clima de instabilidade interna que tenha repercussão, difusão e amplificação
mediática no exterior, através da criação e aproveitamento político de factos
que estimulem ou provoquem uma reacção e intervenção da Comunidade Internacional
sobre o Governo angolano para forçar a sua destituição.
Link relacionado:
http://www.angonoticias.com/Artigos/item/47238/jornalista-disfarcado-a-convite-da-unita
http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/jornalista_disfarcado_a_convite_da_unita_1
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