Numa iniciativa que podemos considerar à todos os títulos brilhante, corajosa e que deve se tornar prática recorrente, o Jornal de Angola, na sua edição de 30JUL2015, quinta quinta-feira, acusou Ana Gomes, deputada portuguesa no Parlamento Europeu e membro da Subcomissão de Direitos Humanos, de se imiscuir em assuntos de fórum do poder judicial angolano e dos órgãos de soberania nacionais, bem como de apoiar planos de subversão contra Angola.
Em solidariedade com o conteúdo do Jornal de Angola , somos a acrescer que apesar dos pretextos invocados e aparentes, a deslocação de Ana Gomes à Angola faz parte do plano de procura in loco e recolha de evidências sobre as alegadas violações dos direitos humanos no país e repressão das autoridades angolanas, a fim de partilha-las ao nível do Parlamento Europeu.
A sua deslocação ao nosso país e a realização simultânea de uma manifestação para exigir a libertação dos jovens detidos, não é mera ou simples coincidência. Tratam-se de actos que foram previa e minuciosamente concertados e que fazem parte de um vasto plano de tentativa de enodoar e macular a imagem do Governo por via da divulgação de factícios e inverdades para deste modo dividir a opinião pública e provocar deste uma reacção em cadeia por parte do Ocidente que faça abanar a estabilidade política e social vigente no país.
Outro aspecto a ter em linha de conta, é o facto de a madrinha dos subversivos ter sido convidada por um dos seus afilhados conhecido e identificado com a subversão, designadamente a Associação Justiça Paz e Democracia (AJPD) que tem um histórico de promoção e participação em eventos hostis ao Governo angolano e as suas instituições.
Além de não ser bem-vinda por ser inamistosa devido a sua postura de conivência subversiva, a deslocação de Ana Gomes à Angola, deve ser interpretada e considerada como um gesto de puro atrevimento, arrogância e se insere numa cabala contra Angola e clara e ingerência nos seus assuntos internos.
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