terça-feira, 28 de julho de 2015

ANGOLANOS MANIPULADOS PELO OCIDENTE REALIZAM MANIFESTAÇÃO






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Na sequência das demonstrações de solidariedade e de apoio aos cidadãos que se encontram detidos, com destaque para os 17 jovens acusados de planearem subverter a ordem pública, a Amnistia Internacional em Portugal, dirigida por Teresa Pina (na foto), está a convocar para às 18h00 de quarta-feira, 29JUL2015, no Largo de São Domingos, no Rossio, em Lisboa, mais uma manifestação contra a alegada repressão, falta de liberdade de expressão em Angola e a favor da libertação dos referidos jovens.


Prevê-se que venham a participar desta concentração várias organizações não-governamentais, entidades, representantes de partidos políticos angolanos, cidadãos angolanos e não só, bem como algumas entidades, sendo um evento sincronizado, uma vez que se realiza (na mesma data e em simultâneo na Bélgica e Alemanha. Em Angola, as manifestações serão realizadas no Uíge e em Luanda, no Largo da Independência a partir das 15h00 do mesmo dia .

Pelo que se pode constatar, Portugal tornou-se, na Europa, no epicentro da ressonância da campanha sistemática de hostilização que é movida presentemente contra o Governo angolano e as suas instituições.
Esta campanha é alimentada a partir de Angola por sectores, partidos políticos, organizações e individualidades tidas como negativas que são instruídas, incitadas e apoiadas pelo Ocidente e os E.U.A, com o fito de criar um ambiente interno de pressão e de instabilidade política e social crescente, tendo como pretexto velhos argumentos desprovidos de sustentação, como a repressão das autoridades, falta de liberdade de expressão, violação dos direitos humanos, etc.

A campanha e os argumentos que nos referimos, foram orquestrados e estão direccionados não só para confundir a opinião pública nacional, dividindo-a como também para os cidadãos angolanos residentes há muitos anos na diáspora e, por conseguinte, distantes da realidade nacional que, diga-se, tem de forma cautelosa e moderada registado progressos e desenvolvimentos significativos verificáveis em diversos domínios, sobretudo na justiça e direitos humanos.

A Amnistia Internacional de Portugal, assim como outras organizações que invocam os direitos e liberdade dos cidadãos, deviam prestar maior atenção e dedicar-se a resolução dos problemas internos que o seu país ainda enfrenta, nomeadamente a corrupção em quase todos os domínios, tráfico de influência, branqueamento de capitais, desvio de fundos públicos, fraude fiscal qualificada, problemas de administração da justiça e outros que sucedem apesar do país ter uma longa história de civilização, de colonização em África e trajetória de desenvolvimento realizada desde o 25 de Abril de 1974.

Só para lembrar, desde novembro de 2014, Portugal tem um ex-primeiro-ministro detido com acusações de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada, sendo apenas mais um político que se junta aos outros que naquele país enfrentam a justiça por crimes cometidos.

No entanto, qual é a diferença? Apesar de Angola se debater com problemas comuns que são vividos noutros países e que são próprios de um país que também tem o direito de fazer a sua história e percurso, convém e interessa a geopolítica e geoestratégia traçadas pelo ocidente que se fomente, explore e se tire o máximo proveito das mesmas situações quando estas ocorrem em países potencialmente ricos em recursos naturais e com grandes e perspectivas de desenvolvimento económico, como é o caso de Angola, porque a instabilidade política e social é inversamente proporcional ao desenvolvimento.

Portanto, estão identificados os passos e as etapas que os inimigos de Angola pretendem seguir para lograrem os seus objectivos de semearem a instabilidade, caos político, social e económico, e, por fim destituir o Governo democraticamente eleito.

Só um angolano desatento, deslocado da sua realidade e sem sentimento patriótico pode alinhar-se com venais para destruir o seu país e matar os seus próprios irmãos.



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