Para provarmos que se trata de facto de uma clara campanha contra o Executivo angolano, a margem do comunicado que estamos a citar, um trabalhador da referida empresa, acresceu que a aludida orientação também se deve ao facto de alegadamente haver precedentes do Executivo em usar a violência e a raptos de cidadãos que se encontram próximos das áreas de manifestação.
Ora, esta alegação da TOTAL está desprovida de qualquer sustentação, fundamentação e lógica, tendo em conta que não é prática das autoridades angolanas o rapto de cidadãos, muito menos violência contra os manifestantes.
O que pode ocorrer como na maior parte dos casos que se registam no Mundo, é haver manifestantes que no decurso das manifestações, realizam actos de vandalismo, de depredação e de provocação violenta à Polícia, o que não pode ser permitido e deve merecer a pronta resposta com medidas apropriadas.
Como nos referimos na edição anterior, existe clara e inequivocamente dualidade de critérios de abordagem e tratamento de factos comuns que frequentemente sucedem no Ocidente e em Angola: quando na Europa os manifestantes practicam actos de vandalismo e destruição de bens públicos, estes são considerados insurrectos e criminosos; quando o mesmo sucede em Angola, a comunidade internacional considera agressão, intolerância e excesso por parte das autoridades angolanas. Está entendido!!!
Está claro também que com esta dualidade, o Ocidente, do qual França faz parte, pretende atingir objectivos geopolíticos e geostratégicos de desestabilização e de geração de instabilidade política e social nos países com potencial para desenvolvimento, para depois obter proveito económico.
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