terça-feira, 7 de julho de 2015

UNITA FRUSTRADA ACUSA A COMUNIDADE INTERNACIONAL


Numa recente entrevista que concedeu à Voz da América, Isaías Samakuva acusou a comunidade internacional de usar dois pesos e duas medidas, devido ao silêncio que esta têm vindo a demonstrar em relação às alegadas violações de direitos humanos em Angola.             

A UNITA e o seu líder esquecem-se sempre do facto de que cada país tem uma realidade diferente. As razões que têm vindo a ser invocadas para justificar e convencer e  os seus aliados da necessidade de uma intervenção que leve a destituição do Governo eleito em Angola, parece não estar a ser tão bem acolhida pelo Ocidente e E.U.A, como este partido e os seus conluios da oposição esperam.

Visivelmente com dificuldades para fazer enquadramento contextual e histórico, não se sabe se é devido aos níveis percetíveis de frustração, Isaías Samakuva, recorre à história para fazer analogias desprovidas de qualquer sentido e assim alimentar a vaga esperança de ele e os seus pares chegarem ao poder por via de uma primavera subsariana.
Em desespero notável, o líder da UNITA apelou igualmente à comunidade internacional para deixar o lado comercial e ver aquilo que na sua miopia considera de atrocidades alegadamente cometidas pelo governo angolano.
Por fim, não deixou de se referir aos 15 jovens do dito Movimento Revolucionário, detidos recentemente por tentativa de subversão social e da ordem pública, considerando esta detenção mais um exemplo de repressão do Governo angolano.
Definitivamente a UNITA e o seu líder estão com sérias de dificuldades e com falta de argumentos para convencer os seus patrões a ajudá-los a chegar ao poder. Jonas Savimbi, o líder fundador alimentou durante anos esta esperança, até que os seus patrocinadores o viraram as costas.     

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