domingo, 19 de julho de 2015

SAMAKUVA FOGE A PATERNIDADE

weqf

A noção de paternidade compreende diversos aspectos, entre eles: ter autoridade, estabelecer limites, capacidade de transmitir afecto, ser um modelo de masculinidade, ser um modelo de relacionamento de casal, mostrar caminhos para a vida, indicar possibilidades de crescimento, ser um agente de diferenciação entre mãe e filho, que funcionam como um modelo para relações saudáveis na vida.
 
Por isso, a assunção da paternidade, deve ser encarada como uma demonstração de carácter, responsabilidade, consciência, sensibilidade e escrúpulos. Estes e outros atributos, devem fazer parte de um homem que teve educação, instrução e formação e que por isso, tem em si bem presente e interpretado o conceito de família, porquanto deve ter consciência ou, pelo menos imaginar o que é ser rejeitado pelo seu próprio progenitor.
Parece que o Presidente da UNITA, não possui tais valores porquanto (o mano) tem vindo a rejeitar a paternidade de Charles Wandalika Henrique Ngola, filho de Isaías Ngola Samakuva e de Teresa Yala Capinge, nascido em 1975, na região de Catapi, proximidades da Jamba, província do Kuando Kubango.

O próprio Henrique Ngola tem vindo a reafirmar que é filho de Isaías Samakuva e desafiou-o a provar o contrário. Inclusive, para clarificar a situação, manifesta-se disponível para realizar exames de DNA para provar que é de facto filho do actual Presidente da UNITA.
Segundo Charles Wandalika Henrique Ngola, depois do primeiro encontro com Isaías Samakuva, em 1983, viria a separar -se dele em 1988, quando este foi nomeado Embaixador da UNITA na Inglaterra.
Consta que Henrique Ngola conheceu pessoalmente o pai em 1983, no ex – Zaíre, na localidade de Dilolo, província do Shaba, quando tinha oito anos de idade e lhe foi apresentado pela sua própria mãe, Teresa Yala Capinge.
Os problemas com o seu pai, datam de 2001, quando Henrique Ngola abandonou as fileiras da UNITA e se entregou às autoridades governamentais, facto que o leva a considerar que a rejeição da paternidade seja por motivos políticos.
Assim sendo e para concluir colocam-se as perguntas que não se querem calar:
1 - Como é que alguém que rejeita publicamente uma paternidade, pode querer ser Presidente da República que por analogia é o pai da Nação e de todos angolanos?
2 - Será que alguém que rejeita “um filho”, tem moral para assumir mais de 24 milhões filhos enquanto Presidente da República? Não será que também corremos o risco de sermos abandonados pelo dito pai que tem muitos compromissos?
3 - Por via de regra, o pai é o chefe de família. Terá este pai (Presidente da República) capacidade de facto para assumir uma família tão vasta espalhada por 1.246.700 Km2?
Sinceramente quem não quer este pai somos nós, porque é um pai sem escrúpulos, sem carácter e, apesar de ter muitos filhos espalhados pelo país, é incapaz uni-los e mais do que isso: é capaz de rejeitá-los.








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