Na entrevista que concedeu à Voz da América, em Washington, no dia 14JUL2015, quarta-feira, o líder da UNITA, Isaías Samakuva, demonstrou de forma clara e evidente o seu progressivo estado de alienação mental, sobretudo quando referiu que "a prisão de vários activistas, por alegadamente estarem a preparar um golpe de Estado, reflecte um regime que tem medo de tudo, até da sua própria sombra”.
Estas declarações de Isaías Samakuva, refletem também o seu desânimo pelo facto dos planos e intenções do seu partido e dos seus parceiros do Ocidente, terem sido competentemente detectados e abortados pelas autoridades angolanas.
Com esta intervenção do líder da UNITA, consideramos que este partido, apesar de volvidos 13 anos de paz, ainda se debate com dificuldades sérias e notórias de adaptação à convivência pacífica e ao jogo democrático assente e baseado em argumentos políticos capazes de mobilizar uma massa eleitoral suficiente para alcançar o poder.
Ao afirmar que as autoridades angolanas prenderam jovens “inexperientes", fica reforçada a tese de que o Presidente da UNITA, já não dispõe de reflexos e capacidade de análise requeridas para o momento político actual, em que a perspicácia, a visão, a capacidade de leitura e interpretação dos distintos fenómenos políticos e sociais, se relevam de importância vital para o bom desempenho numa disputa política.
As evidências encontradas pelas autoridades angolanas, demonstram que os jovens detidos, estavam a receber ou a obter os imputes necessários para subverter a ordem pública e a paz que culminaria com a destituição do Governo angolano, o que para frustração, não aconteceu como é seu desejo.
Pensamos que ainda está em tempo de repensar a sua postura e do partido que lidera e, sobretudo que em conjunto façam uma revisão e reformulação das estratégias políticas traçadas, pois elas têm-se revelado infrutíferas.
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